O Brasil registrou mais de 357 mil ataques hackers no ano passado e segue como o segundo país mais visado pelos cibercriminosos do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, que teve aproximadamente 1,1 milhão de ocorrências. Os dados são do Relatório de Inteligência de Ameaças da NetScout, divulgado no início de maio, e alertam para a necessidade de se ampliar os investimentos em segurança da informação no país.
“Todas as empresas, independentemente do tamanho ou da área de atuação, podem ser alvos dos ataques cibernéticos. Por isso é importante conhecer e utilizar as ferramentas disponíveis no mercado para proteger as informações corporativas e minimizar os riscos”, destaca Fabio Fukushima, diretor da L8 Security, empresa especializada em cibersegurança.
Ele explica que, diferente do passado, onde poucas soluções eram suficientes para manter o perímetro digital da empresa controlado e seguro, hoje são inúmeras soluções que precisam coexistir para tentar manter o novo multiambiente digital preservado.
Essas inúmeras soluções precisam operar harmoniosamente, em conjunto e individualmente, e requerem ajustes constantes a fim de estarem bem configuradas para tentar bloquear e proteger as empresas das ameaças que também são aprimoradas pelos hackers a todo instante.
Além de contar com softwares específicos de proteção, muitas empresas precisam implementar ou contratar os serviços de um Centro de Operações de Segurança de Rede, ou SNOC, na sigla em inglês para Security Network Operation Center.
Trata-se de um espaço físico, no qual profissionais especialistas em segurança da informação atuam para monitorar em tempo real as vulnerabilidades da rede, identificando as ameaças, correlacionando-as e prontamente atuando de forma a cessar e prevenir os ataques. Fabio Fukushima ressalta que por ser uma estrutura altamente especializada, o mais comum é que este serviço seja terceirizado. Ele elenca cinco vantagens de terceirizar o SNOC.
– Eficiência operacional
Segundo o relatório da NetScout sobre as invasões cibernéticas, a duração média de cada ataque é de 29 minutos. Ou seja, este é o tempo médio que os criminosos ficam no sistema invadido e, por isso, o monitoramento em tempo real faz toda a diferença para identificar as ameaças e agir de modo rápido para evitar que os dados sejam comprometidos. No SNOC os profissionais atuam em modelo de escala, 24 horas por dia, sete dias da semana, para que o monitoramento seja feito sem interrupções.
– Redução de custos
Ao terceirizar este serviço, a empresa não precisa contratar técnicos especializados em cibersegurança e nem investir na capacitação dos profissionais para acompanhar as mudanças que ocorrem na área. Os custos com pessoal, escalas e folguistas também são minimizados neste modelo de contrato.
– Equipe atualizada
No mundo da Tecnologia da Informação as coisas mudam muito rapidamente. Isso também ocorre com as ameaças cibernéticas e a cada instante os criminosos criam novas formas de invasão. Para atender as empresas de forma assertiva, os profissionais que atuam no SNOC estão sempre se atualizando sobre as inovações, por meio da formação continuada.
– Atendimento à LGPD
A segurança da informação vai muito além de simplesmente evitar um ataque ou perder o controle (ainda que temporariamente) de sua rede. Com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) todas as empresas, de todos os portes, passaram a ser responsáveis pelo sigilo e integridade das informações sensíveis de clientes e colaboradores e, qualquer vazamento de dados é passível de multa e sanções previstas na legislação. Neste sentido, contar com uma equipe especializada e softwares de última geração ajudam a aumentar a proteção de dados da empresa e reduzir os riscos.
– Soluções personalizadas
Ao contratar os serviços de um SNOC, a empresa terá acesso às soluções mais adequadas para sua necessidade. Por exemplo, se uma empresa tem colaboradores que trabalham em home office ou que utilizam celulares corporativos, precisará além de firewalls, soluções específicas para a proteção de cada equipamento.
Além disso, todas as medidas de segurança são definidas em parceria com a empresa e sempre que uma ameaça é detectada, os profissionais da segurança da informação avaliam as possibilidades de forma conjunta.
Para atender à demanda crescente por este tipo de serviço, a L8 conta com um Security Network Operation Center, com sede em Curitiba (PR), para atendimento de empresas em todo o Brasil. Com uma equipe de mais de 15 profissionais (entre escala e sobreaviso), a empresa monitora as vulnerabilidades de redes de empresas de diferentes áreas, mas principalmente com foco nas companhias de serviços essenciais (utilities).
“Essas empresas de energia, saneamento e telecomunicações são muito visadas pelos criminosos e qualquer invasão à rede pode representar prejuízos milionários a toda a sociedade. Além disso, são instituições que geralmente possuem muitas informações sensíveis dos clientes e que precisam de ferramentas sofisticadas para preservar a integridade dos dados”, explica Leandro Kuhn, CEO da L8 Group.
A empresa vem se especializando no atendimento ao segmento de utilities, com sistemas para infraestruturas críticas implementados, por exemplo, na Itaipu Binacional e na CPFL, do Rio Grande do Sul.
Sobre a L8:
Fundado em 2014, o Grupo L8 é formado pela L8 Security, especializada em soluções para segurança da informação; pela L8 Energy, que atua na industrialização e distribuição de sistemas fotovoltaicos; e pela L8 GROUP, holding operacional do grupo que atua com foco em Telecomunicações e Segurança Eletrônica. Com a missão de facilitar e otimizar a utilização de tecnologias diferenciadas, oferecendo soluções com valor agregado aos clientes, o grupo preza por inovação e materiais de qualidade, tornando-se referência no mercado brasileiro.