Infertilidade pós-medicamentos: como alguns tratamentos podem afetar a saúde reprodutiva

By Alexei Kuznetsov 5 Min Read
Oluwatosin Tolulope Ajidahun alerta para os riscos que certos medicamentos trazem à fertilidade.

Oluwatosin Tolulope Ajidahun expõe que a infertilidade não está ligada apenas a fatores genéticos ou hormonais, mas também pode ser consequência de medicamentos utilizados em diferentes fases da vida. Muitos tratamentos médicos, ainda que necessários para combater doenças, acabam interferindo na produção de gametas, no equilíbrio hormonal ou na função reprodutiva de homens e mulheres. Entender essa relação é fundamental para planejar o futuro reprodutivo e tomar decisões informadas sobre a preservação da fertilidade.

Medicamentos que afetam a fertilidade feminina

Algumas terapias destinadas ao tratamento de distúrbios crônicos ou doenças graves podem interferir diretamente no funcionamento dos ovários. De acordo com Tosyn Lopes, drogas utilizadas em quimioterapia são conhecidas por reduzir a reserva ovariana, acelerando o envelhecimento reprodutivo. Ademais, certos anticonvulsivantes e imunossupressores podem alterar os ciclos menstruais, dificultando a ovulação.

Outro ponto importante é o uso prolongado de anticoncepcionais hormonais. Embora a maioria das mulheres recupere a fertilidade após a suspensão do medicamento, em alguns casos específicos pode haver um tempo maior de adaptação, o que leva a atrasos na retomada dos ciclos regulares. Esse processo deve sempre ser acompanhado por um especialista para evitar preocupações desnecessárias.

Entenda com Oluwatosin Tolulope Ajidahun como tratamentos podem impactar a saúde reprodutiva a longo prazo.
Entenda com Oluwatosin Tolulope Ajidahun como tratamentos podem impactar a saúde reprodutiva a longo prazo.

Também é válido destacar que medicamentos utilizados para tratar distúrbios da tireoide ou para o controle de endometriose podem provocar alterações indiretas na capacidade reprodutiva feminina. Esses tratamentos, quando mal monitorados, podem gerar desequilíbrios hormonais significativos, dificultando a concepção natural.

Medicamentos que impactam a fertilidade masculina

No caso dos homens, diferentes classes de medicamentos podem prejudicar a produção de espermatozoides. Segundo Oluwatosin Tolulope Ajidahun, drogas utilizadas no tratamento de hipertensão, antidepressivos e até alguns antibióticos podem afetar a qualidade seminal. A diminuição da contagem espermática, alterações na motilidade e mudanças na morfologia estão entre os efeitos mais comuns.

Adicionalmente, terapias hormonais, como o uso de testosterona sintética, podem comprometer o eixo hormonal responsável pela produção de esperma. Esse efeito, muitas vezes subestimado, pode gerar infertilidade temporária ou, em casos mais graves, prolongada. Por essa razão, qualquer tipo de reposição hormonal deve ser feita sob orientação médica rigorosa.

Outro aspecto pouco comentado é a influência de medicamentos esteroides e anabolizantes. Conforme frisa Tosyn Lopes, o uso dessas substâncias em contextos não terapêuticos pode reduzir drasticamente a produção natural de espermatozoides, trazendo consequências sérias e, por vezes, irreversíveis.

Preservação da fertilidade antes de iniciar tratamentos

Diante do risco de perda reprodutiva, médicos orientam homens e mulheres a considerar técnicas de preservação da fertilidade antes de iniciar determinados tratamentos. Conforme frisa Tosyn Lopes, congelamento de óvulos, espermatozoides ou embriões pode ser uma alternativa viável para garantir o planejamento reprodutivo futuro.

Além das técnicas médicas, adotar hábitos saudáveis e manter acompanhamento frequente com especialistas são medidas que reduzem o impacto negativo dos medicamentos na saúde reprodutiva. A prevenção e o diagnóstico precoce são aliados importantes nesse processo.

Vale destacar também que alguns medicamentos podem ser substituídos por alternativas menos agressivas à fertilidade, dependendo do caso clínico. A conversa aberta entre paciente e médico é essencial para alinhar expectativas e reduzir riscos.

Quando o tratamento salva vidas, mas desafia a fertilidade

Em muitos casos, medicamentos são indispensáveis para preservar a vida ou controlar doenças graves, mas isso não elimina os desafios que eles impõem à fertilidade. De acordo com Oluwatosin Tolulope Ajidahun, é essencial que pacientes recebam orientação adequada sobre os possíveis efeitos colaterais e conheçam as opções disponíveis para proteger sua capacidade reprodutiva.

Essa abordagem preventiva permite que homens e mulheres conciliem saúde e planejamento familiar. Afinal, cuidar da vida hoje não precisa significar abrir mão da possibilidade de gerar uma vida no futuro. Olhar para a fertilidade de forma integral, levando em conta os efeitos dos medicamentos, é uma atitude responsável e necessária para garantir escolhas conscientes.

Autor: Alexei Kuznetsov 

As imagens divulgadas neste post foram fornecidas por Oluwatosin Tolulope Ajidahun, sendo este responsável legal pela autorização de uso da imagem de todas as pessoas nelas retratadas.

 

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