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Deputado do Paraná admite ter recebido R$ 15 mil de propina em 2009.
Em uma confissão inédita, o deputado estadual Moacyr Fadel (PSD) assumiu que recebeu R$ 15 mil de propina da empresa de transporte público Viação Cidade de Castro, quando era prefeito do município de Castro, nos Campos Gerais do Paraná. O fato ocorreu em 2009 e foi filmado por um funcionário da empresa, que alegou ter sido coagido pelos chefes a fazer o pagamento.
A confissão consta no Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) firmado entre Moacyr Fadel e o Ministério Público do Paraná. O documento foi homologado em 25 de agosto, após o g1 obter acesso ao conteúdo. De acordo com o ANPP, a propina permitiu que a empresa mantivesse ilegalmente um contrato de concessão para prestação de serviço público de transporte coletivo urbano.
A escolha da Viação Cidade de Castro como vencedora da concorrência 00606 foi apontada como fraudulenta. A empresa já era considerada favorita desde o início, e a propina permitiu que ela mantivesse o contrato ilegalmente. Com isso, Moacyr Fadel deixou de praticar um ato de ofício importante para evitar punição.
Com a assinatura do ANPP, Moacyr Fadel recebeu extinção de punibilidade por não poder mais ser punido pelo crime cometido em 2009. Além disso, o acordo também permitiu que ele mantivesse sua posição política e continuasse atuando no governo.
A confissão de Moacyr Fadel é considerada inédita pois foi a primeira vez que ele admitiu ter recebido propina da empresa em questão. A notícia reforça a importância do trabalho dos órgãos públicos, como o Ministério Público, para combater a corrupção e manter os políticos responsáveis por seus atos.
O caso de Moacyr Fadel é apenas mais um exemplo da falta de transparência em algumas instituições. A população precisa estar ciente dos acontecimentos que envolvem líderes públicos, para evitar que a corrupção continue se espalhando e comprometendo o sistema político.
O fato também destaca a importância do poder judiciário no combate à corrupção. O Ministério Público trabalha incansavelmente para garantir que os crimes sejam investigados e punidos de acordo com as leis vigentes.
Com a assinatura do ANPP, Moacyr Fadel foi beneficiado pela extinção da punibilidade por não poder mais ser punido pelo crime cometido em 2009. Além disso, o fato também reforça que o combate à corrupção é um processo contínuo e complexo.
O caso de Moacyr Fadel serve como exemplo para os demais líderes públicos: a falta de transparência pode ter consequências graves e comprometer sua carreira política.