Conforme o tributarista Leonardo Manzan, a reforma tributária se apresenta como uma oportunidade decisiva para reposicionar o Brasil no cenário econômico global. A complexidade do sistema atual, marcada por um emaranhado de tributos e legislações sobrepostas, dificulta a previsibilidade dos custos e prejudica a atração de investimentos. Nesse contexto, a simplificação das regras fiscais é vista como medida indispensável para fortalecer a competitividade das empresas brasileiras diante de concorrentes estrangeiros.
Ao reduzir a burocracia, a reforma contribui para a diminuição do chamado “custo Brasil”, que representa um dos principais entraves à expansão das atividades produtivas. A expectativa é que a uniformização de normas e a unificação de tributos sobre o consumo tornem o ambiente de negócios mais atrativo, possibilitando maior integração do país às cadeias globais de valor.
Principais mudanças propostas pela reforma tributária conforme a análise de Leonardo Manzan
De acordo com Leonardo Manzan, a criação de um Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) é um dos pontos centrais da proposta. Esse modelo substitui a multiplicidade de tributos incidentes sobre o consumo por um imposto unificado, com regras claras e aplicáveis em todo o território nacional. Ao eliminar sobreposições e reduzir litígios, o IVA promove maior segurança jurídica e amplia a eficiência do sistema.

Outro aspecto relevante é a padronização das obrigações acessórias. Atualmente, empresas brasileiras gastam milhares de horas anuais com a apuração de tributos, superando índices de quase todos os países desenvolvidos. Com a reforma, a expectativa é de que esse tempo seja reduzido de forma substancial, permitindo que recursos antes destinados ao cumprimento de burocracias sejam direcionados para inovação e expansão.
Impactos sobre a competitividade empresarial
A simplificação tributária trará reflexos significativos para as empresas nacionais. Ao reduzir custos administrativos, as organizações poderão investir mais em pesquisa, tecnologia e melhoria de processos produtivos. Esse movimento gera ganhos de produtividade e aumenta a capacidade de competir em mercados internacionais, especialmente em setores onde o Brasil possui vantagem comparativa, como o agronegócio e a indústria de base.
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Leonardo Manzan explica que a reforma também pode estimular o aumento das exportações. A uniformização do sistema tributário reduz barreiras e incertezas, tornando os produtos brasileiros mais competitivos em termos de preço e confiabilidade. Além disso, ao alinhar-se a práticas internacionais, o país se coloca em posição de destaque nas negociações comerciais globais.
Desafios e riscos da implementação da reforma tributária
Apesar dos avanços previstos, a implementação da reforma tributária não está isenta de desafios. A transição entre o modelo atual e o novo sistema pode gerar incertezas de curto prazo, sobretudo para setores que enfrentam alta carga tributária. É fundamental que o processo seja gradual, com regras claras e previsíveis, de modo a evitar impactos abruptos na economia.
Leonardo Manzan salienta que a falta de regulamentação detalhada também pode comprometer os resultados esperados. Caso as normas não sejam transparentes, o risco de novas disputas judiciais permanece, enfraquecendo os objetivos da simplificação. Assim, é essencial que o governo assegure ampla participação da sociedade civil e dos setores produtivos na definição das regras.
A competitividade internacional como meta estratégica
Em síntese, a reforma tributária representa mais do que uma reorganização de tributos: ela constitui um passo estratégico para reposicionar o Brasil na economia mundial. Ao simplificar regras, reduzir custos e ampliar a previsibilidade, cria-se um ambiente de negócios favorável ao crescimento sustentável e à atração de investimentos de longo prazo.
Desse modo, Leonardo Manzan conclui que a competitividade internacional deve ser entendida como objetivo central da reforma. Se bem conduzido, o processo poderá transformar o Brasil em um destino mais confiável para investimentos e consolidar a participação do país nas cadeias globais de valor, promovendo desenvolvimento econômico e social em bases sólidas.
Autor: Alexei Kuznetsov